Titulo

terça-feira, 24 de março de 2009

Parabéns IBIRAMA!

A história de Ibirama deve estar sempre presente na nossa lembrança.
O desenvolvimento do nosso município esteve continuamente calçado pelo trabalho de pessoas que escolheram esta terra como sua, a exemplo dos imigrantes ou daqueles que aqui nasceram.
O trabalho realizado pelos primeiros habitantes conduziram Hamônia ao primeiro passo de autonomia ao ser elevada à categoria de Vila em 1912, desmembrando-se do distrito de Indaial, pertencente à Blumenau.
Passados os anos e, com mais conquistas na qualidade de vida dos habitantes, juntamente com o desenvolvimento econômico, em 11 de março de 1934 Ibirama adquire sua independência administrativa tornando-se município. Esta condição propiciou Ibirama a decidir seus rumos resultando nesta cidade que hoje conhecemos, tão agradável para se viver e com uma qualidade de vida invejável.
Parabenizo toda a população do nosso município pelo privilégio de abrigar a FLONA de Ibirama, que muitos ainda a conhecem como “Horto Florestal”. Criado em 1954 foi transformado por decreto, na data de 11 de março de 1988, em Unidade de Conservação denominada Floresta Nacional.
Gostaria de registrar a justa homengem concedida à Lidemar Zanelatto Colautti como Cidadã ibiramanse pelos relevantes serviços prestados na área da Educação.

Um comentário:

  1. Parabéns pela lembrança e justa homenagem aos imigrantes. Contudo, a história de Ibirama está devendo uma resgate aos imigrantes que foram RESEPULTADOS para o 2º cemitério da antiga igreja católica,-por ordem do Padre José e cia - e então seus túmulos foram ESMAGADOS por um trator na retirada de toras de pinus do morro do Sigolf Radlof. E ninguém fez nada. Na época eu morava fora e qdo voltei já era tarde. Entre outras famílias, meus avós - família Pokrywiecki e família Klose são imigrantes e pioneiros ABANDONADOS pelo tempo no mato, e assim EXCLUÍDOS da história ibiramense. Aliás meu avó Paulo Otto Pius Klose, foi professor em 27 comunidades em Hammonia/ibirama. Educou e ensinou a falar o português - durante a guerra e Estado Novo inclusive- para muitos daqui! Em função dele conheço algumas verdadeiras histórias locais. Antonio Pokrywiecki foi um dos primeiros madereiros, - Ribeirão da Pedras - era o fornecedor de dormentes para a EFSC. Como lembrar dessa gente, se depois de tudo o que fizeram, não tem sequer o direito a uma lápide com o seu nome? Vamos lembrar que as famílias pagaram duas sepulturas. E por isto tudo, enquanto não houver um resgate histórico; o perdurar deste vilipendio continuará na memória daqueles que bem conhecem esta vergonhosa sombra da trajetória local. Acho interessante a senhora tomar ciência desse fato. Lá, naquele morro ainda tem gente, que não deixaram descansar pela segunda vez! Eles também são alguns dos primeiros habitantes deste lugar. E fizeram muito para conseguir um novo lugar, uma nova pátria. Só que nunca poderiam imaginar, que não teriam sequer direito a uma sepultura, e assim descansar em paz. Talvez, a senhora queira e/ou possa fazer algo mais do que alguém nativo daqui! Assim estariam sempre presentes nas lembranças e na história!
    Tomara.
    Muito Obrigado pela atenção.
    Alvino Klose
    Pto Chic. SC.

    ResponderExcluir