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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Indicação - 22 de outubro de 2010

Indico ao Sr. Prefeito Municipal de Ibirama, Duílio Gehrke, que seja realizada a ligação entre as ruas Henrique Strey e Almirante Tamandaré, no Bairro Ponto Chic, nesta cidade.

JUSTIFICATIVA

A ligação entre as ruas citadas servirá para facilitar a vida dos moradores encurtando o acesso à Igreja e ao transporte escolar pelos estudantes. Atualmente é preciso percorrer a distância de aproximadamente 800 metros para chegar aos destinos citados e com a realização da referida ligação este percurso ficará reduzido a 80 metros que, para isso, será necessária a passagem em terras de dois proprietários.

Ao buscar informações a esse respeito na prefeitura municipal, fui informada que é perfeitamente legal a interligação de ruas para  facilitar o trânsito das pessoas.
Fui procurada por representantes daquela comunidade ocasião em que  me foi entregue um abaixo-assinado com a referida reivindicação, constando de 157 assinaturas, que coloco a disposição dos senhores colegas Vereadores, embora esta obra tivesse sido prometida anteriormente, peço que seja aprovada a presente indicação esperando que o Executivo Municipal se sensibilize e venha atender a comunidade.
Mª da Graça de Souza Feijó

  

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Momento Cultural Instituto Naturhansa

Escultores reconhecidos têm obras em Ibirama.

As esculturas que compõe o Monumento do Imigrante, da praça José Deeke, foram realizadas por dois escultores. O primeiro escultor contratado para a realização da obra foi Fritz Alt, que veio a falecer durante a execução. A obra foi, então, concluída por outro escultor, Erwin Teichmann, conforme informação fornecida por Carl Herbert Laun.

O monumento foi idealizado pelo então prefeito de Ibirama, Carlos Pabst, e inaugurado durante grandiosa festa do 70º aniversário de fundação da cidade, em data que se comemora o dia do colono, 25 de julho do ano de 1968.

O monumento, feito em homenagem aos primeiro habitantes de Ibirama, constitui-se de esculturas em tamanho elevado de uma família de imigrantes alemães de um lado e de uma família de indígenas de outro e, entre eles, o brasão de Ibirama, fixadas em granito rosa. Para sua execução as peças foram esculpidas em gesso para depois serem moldadas em bronze.

O breve histórico de cada um dos escultores foi obtido através de sites do Museu Fritz Alt, de Joinville e do município de Pomerode em "Turismo Cultural".

Fritz Alt

Nascido em 17 de setembro de 1902, em Lich (Alemanha), migrou para o Brasil após a Primeira Guerra Mundial, instalando-se em Joinville.Casou-se com a senhora Lea Richlin com quem teve três filhos. Um colapso cardíaco, enquanto andava de bicicleta, no dia 15 de março de 1968, pôs fim à caminhada deste artista, contudo, não em suas obras que até hoje enriquecem o cenário joinvilense. Sua arte está em praças, prédios e museus. A Prefeitura Municipal de Joinville criou a Escola de Artes "Fritz Alt", inaugurada em 14 de março de 1968, que funciona atualmente na Casa da Cultura. Esta casa, que pertenceu ao artista plástico Fritz Alt, foi comprada pela Prefeitura de Joinville em 1970. Desde então mantêm e exibe, para o público, esculturas em gesso e bronze, seu "atelier", pertences pessoais e escritório, como forma de imortalizar a memória deste artista.

Erwin Teichmann

Nasceu na Alemanha e chegou ao Brasil em 1913, ainda criança. Foi professor primário até 1939 quando foi sancionada a lei que proibia estrangeiros de lecionarem no país. Suas obras são figuras conhecidas, habitantes do cotidiano - lavradores, pescadores, operários, peões e cavalos. Possui obras feitas em concreto, em praças e espaços públicos da região. Faleceu em 1992, com 85 anos, no mesmo ano o atelier foi aberto à visitação. O local de visitação é o atelier/residência do escultor e família no centro da cidade de Pomerode. As peças estáticas apresentam um impressionante movimento graças à perfeição conseguida por meio do martelo e do formão. Sem poder se ater a fotografias, algo tão incomum no passado, o artista se utilizava de espelhos angulados e modelos vivos, cuja exigência era ficar horas a fio parados. O sucesso dos trabalhos ganhou o Brasil. O escultor chegou a expor por vários estados, entre eles, o Rio de Janeiro, onde fez uma grande exposição sozinho, com 60 obras.