Ontem me deparei com o sentimento de impotência de uma amiga que, por um instante, sentiu-se excluida por ter que andar de muletas e ter a limitação de deambular livremente como nós!Digo isto, porque ela momentaneamente, ao passar por uma cirurgia ,pode refletir sobre como se sentiriam as pessoas que de maneira parcial ou total estão impossibilitadas de se locomover!
Quero dizer que a admiro por conseguir exteriorizar sentimentos e, com isso, dadivosamente nos concede a honra de falar por ela. Dizia ela que percebeu neste tempo, como nos não possibilitamos aos munícipes, com todos os graus de necessidade especiais, participar de eventos, festas ou mesmo atravessar uma simples rua, sem se deparar com dificuldades importantes de realizar esta simples tarefa!! Percebo que não há momento melhor de reflexão do que quando nos expusemos por necessidade (cirurgia, por exemplo, ou por determinação do destino!) a estas situações de dependência!!Lanço aqui, então, um desafio para que juntamente com o poder instituído, uníssemos força e ação para que se reverta este quadro em IBIRAMA. Tomemos ações que, desde as mais simples as mais complexas, façam com que estas pessoas se sintam INCLUÍDAS, em todos os instantes e no dia a dia da nossa cidade. Algumas e em alguns lugares elas já se tornam aparentes, mas há que se fazer mais!
Sei também que não é prerrogativa nossa esta dificuldade, mas quem sabe, em algum momento, poderemos nos tornar exemplo! À Liane agradeço, por dividir conosco esta reflexão e nos ajudar a pensar uma IBIRAMA melhor! Tivéssemos sempre esta oportunidade de, quando em dificuldade, refletir para melhorarmos o nosso meio!
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