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terça-feira, 23 de março de 2010

Palavra livre: O que é política, afinal!!!

Exmo Sr. Presidente, Srs. e Sras. Vereadores e Vereadoras, Srs. e Sras. presentes,

Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política é a ciência que tem por objetivo a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na Cidade-Estado, ou pólis), e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva). A política situa-se no âmbito das ciências práticas, ou seja, as ciências que buscam conhecimento como meio para a ação. Enfim a Política é tudo o que se relaciona à busca de ações para o bem estar tanto individual como coletivo.
Propus esta colocação visto que realmente foi um ato político, falo aqui dos professores, de uma classe que luta para se manter mais digna e executando suas funções com satisfação e alegria. Antevi em sua conduta um exemplo de indivíduos que ainda tem vontade de lutar e serem reconhecidos no seu papel de educadores. Considero que deram exemplo aos seus alunos dizendo, mesmo que silenciosamente, da sua luta. Devemos estimular as pessoas a pensarem e terem, de maneiras diversas e legais, a condição de expressarem suas angústias. Somos seres, por essência, políticos, no dizer SIM, no dizer NÃO e mesmo ao não dizer NADA, de alguma forma nos posicionamos politicamente.
PARABÉNS, portanto, aos Srs. Professores pela sua conduta pacífica, ordeira e de luta!!!!

4 comentários:

  1. Charles Donald Zink23 de mar. de 2010, 19:27:00

    Cumprimento a cidadã e vereadora Grassa pelo apoio a uma categoria profissional de grande importância para o futuro de nossas cidades e país, que é o professor. No passado, essa categoria foi responsável pela formação de grande parte das boas lideranças comunitárias que hoje gravitam a vida pública. A educação de qualidade transforma as pessoas em cidadãos bem informados, e a informação gera responsabilidade. Promover e preservar a dignidade do ser humano, é um compromisso mínimo que a sociedade atual deve para seus filhos de hoje e de amanhã. Dar o devido reconhecimento ao professor, mais do que um discurso, deve se traduzir em uma prática de responsabilidade social, tanto no que se refere a qualificação, quanto ao que se refere ao reconhecimento pecuniário. Ninguém vive de elogios. Quem tem o poder de pagar melhores salários para conferir maior dignidade a essa categoria, que é o poder executivo, deve procurar afinar o discurso com a prática.

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  2. Gostaria de primeiramente parabenizar o belo discurso feito pela vereadora Graça ontem a noite na câmara dos vereadores, agradecer também o apoio que esta sendo dado a nossa classe por parte de alguns vereadores! É triste porém , perceber a intolerância de alguns administradores muncipais acerca desse assunto que ja deveria ter sido solucionado. Assim como a categoria dos professores têm agido, com diplomacia e respeito, esperamos que o poder público se faça presente e ativo, e que acima de tudo, nos dê o que é de direito: NOSSA DIGNIDADE!

    "A luta pela verdade deve ter precedência sobre todas as outras". (Albert Einstein)

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  3. Querida Dra. Graça!
    Lendo seu pronunciamento e os pontuais comentários gostaria de tecer alguns comentários.
    Tenho me perguntado com frequencia o que significa a tão propalada "Valorização dos Profissionais do Magistério"?
    Para responder minha pergunta utilizo a Lei de Diretrizes e Base da Educação que diz em seu artigo 67:
    Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:
    I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;
    II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim;
    III - piso salarial profissional;
    IV - progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho;
    V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho;
    VI - condições adequadas de trabalho.
    Noto à partir do que preconiza a Lei que as práticas realizadas pelas gestões públicas estão longe de efetivar na prática o que o discurso pronuncia.
    Contudo também devo reconhecer que os avanços tímidos neste reconhecimento deve-se, em muitos casos, pela falta de uma causa a ser defendida ou até mesmo por remeter tal causa a práticas de politicagem, onde a categoria não abraça a causa pelo simples fato de que: "quando meu partido está no poder não posso falar mal dele" e vice-versa. Ou seja, parece que a luta se torna um verdadeiro cabo de guerra, onde os da situação fazem corpo mole deixando os da oposição em situação de enfrentamento e na surdina ficam torcendo para que aqueles que colocam a cara para bater tenham êxito em relação a causa reclamada. O que traz benefícios sem exposição.
    Contudo minha análise é particular e carente de aprofundamento pelo diálogo amplo e aberto.
    Costumo frequentemente dizer que as pessoas não têm poder elas estão investidas de poder, e por isso elas devem agir, no exercício do poder de tal forma que não venham a sofrer as consequencias de atos
    irresponsáveis e levianos por eles cometidos nesta fase.
    Dai aponto algumas possibilidades que podem se assumidas como uma causa converterem-se na desejada valorização do Magistério público:
    a) o conhecimento da legislação;
    b) prometer menos e agir mais;
    c) educação de qualidade é um direito e não um favor a ser consedido por esse ou aquele gestor;
    d) professor não é um inimigo do gestor;
    e) professor não tem uma missão, mas uma profissão, pois quem faz missão é missionário;
    f) o colega de profissão não é meu inimigo por ele exercer o direito constitucional de pertecer a uma agremiação partidária;
    g) a questão maior em educação é a educação;
    h) a qualidade da educação não se mede pelo IDEB, mas por uma conjuntura de fatores;
    i) educação é uma das possibildades de transformação do mundo;
    j)educação não é uma profissão que qualquer um pode desempenhar;
    k) a educação não é reponsável para realizar tarefas que são de responsabilidade da família e da administração pública;
    l) se eu exijo qualidade preciso oferecer os pre requisitos;
    m) a escola não é a fiel depositária dos filhos dos trabalhadores;
    Poderia aqui ampliar o leque, mas deixo o caminho livre para que outros complementem.
    Por fim afirmo que a valorização do magistério passa por sabermos dos gestores públicos como eles promoverão esta valorização com os recursos existentes. desta forma acredito que muita bobagem deixará de ser dita.
    Um abraço Dra. Graça e meu reconhecimento pelo causa abraçada.
    Alexandre Campregher - Professor

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  4. Silvana Mara Cristovão da Silva24 de mar. de 2010, 12:33:00

    Achei que relembrar o significado da palavra "política" foi muito importante. Penso que uns nem conhecem, outros nunca leram este significado, outros não respeitam e uns poucos, como a Vereadora, sabem o que estão fazendo na política, conhecem e respeitam seu sentido.
    Talvez esse trecho acima devesse ser fixado em alguns lugares públicos, de toda ordem, onde circulam pessoas que deveriam ler e se perguntar o que estão fazendo, se não estão no lugar e cargo errado.
    Para alguns no Brasil, o lugar certo é morro acima, junto com os que falam a mesma língua.
    As pessoas precisam de honetidade, de gente comprometida e de bom coração...e não de gente q só pensa em si e em seu bolso, ou em interesses coletivos q não são condizentes com o significado da palavra posta acima.

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