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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Palavra livre em 16/11/2010

Sr Presidente, Srs Vereadores e Vereadoras, Srs Presentes,

Antônio Gedeão, poeta português, escreveu em Pedra Filosofal: "Eles não sabem, nem sonham, /que o sonho comanda a vida, /que sempre que o homem sonha/o mundo pula e avança/como bola colorida/ entre as mãos de uma criança."

Sinto-me privilegiada por ter a capacidade de sonhar!

Requeri a retirada do nosso Projeto de Lei nº 13/2010, de 1º/09/2010 que "DETERMINA A INSERÇÃO DE HORTALIÇAS DE ORIGEM ORGÂNICA NAS REFEIÇÕES OFERECIDAS EM TODAS AS UNIDADES EDUCACIONAIS MUNICIPAIS DE IBIRAMA", à apreciação desta casa, porque tive a grata surpresa em ver nosso Projeto de Lei Nº 05/2010, apresentado em 16/04/2010, sancionado pelo Poder Executivo e transformado em Lei Nº 2.727. O referido projeto de lei, então sancionado em 25/05/2010, foi a primeira versão que apresentamos sobre alimentação orgânica para os estudantes do nosso município, e foi vetado pelo Poder Executivo em 08/06/2010. Estranhamento me causou que este mesmo Poder houvesse encaminhado a esta casa, o veto da lei que já estava sancionada.

Não obstante agradeço ao Poder Executivo, pela sensibilidade ao nosso sonho de ver as nossas crianças se alimentando de maneira mais saudáveis, e nossos agricultores desempenhando sua função com mais segurança. Sinto que o mais importante, seja a realização dos sonhos independente de quem os execute!

Mª da Graça de S. Feijó

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Palavra livre em 16/11/2010

Sr Presidente, Srs Vereadores e Vereadoras, Srs Presentes,

Antônio Gedeão, poeta português, escreveu em Pedra Filosofal: "Eles não sabem, nem sonham, /que o sonho comanda a vida, /que sempre que o homem sonha/o mundo pula e avança/como bola colorida/ entre as mãos de uma criança."

Sinto-me privilegiada por ter a capacidade de sonhar! Retiro, pois, à apreciação desta casa, nosso Projeto de Lei nº 13/2010, de 1º de setembro, sobre alimentação orgânica para os estudantes do nosso município, porque tive a grata surpresa ao ver que, em 25 de maio de 2010, foi sancionada, pelo Poder Executivo a lei nº 2.727. Estranhamento me causou que, em 8 de junho de 2010, este mesmo Poder houvesse encaminhado, à esta casa, o veto da lei que já estava sancionada. Então, agradeço ao Poder Executivo, pela sensibilidade ao nosso sonho de ver as nossas crianças se alimentando de maneira mais saudáveis, e nossos agricultores desempenhando sua função com mais segurança. Sinto que o mais importante, seja a realização dos sonhos independente de quem os execute!

Mª da Graça de S. Feijó

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Palavra livre em 8 de novembro

Exmo Presidente Sr. Srs. e Sras. Vereadoras, Srs. e Sras. Presentes

Hoje nossa cidade está de parabéns porque é a data de fundação da colônia Hammonia. Foi a Sociedade Colonizadora Hanseática que adquiriu terras compradas do Estado de Santa Catarina. O 1º título de concessão deste núcleo foi assinado em 28/11/1899 pelo Engº Militar Major Felipe Schmidt, então gov do Estado de Santa Catarina, concedendo área de pouco mais de 126 mil hectares, pela qual pagou a importância de 189 mil reis. Mas foi dois anos antes , em novembro de 1897, que chegaram a barra do ribeirão Taquaras, afluente do Itajaí do Norte, o diretor da Sociedade Colonizadora Hanseática, Alfred W. Sellin, o engenheiro Emílio Odebrecht e mais seis operários brasileiros, e ..."seguindo o curso do Itajaí do norte até o divisor de águas dos rios Deneke e Prata", Sellin considerou ser a extensão percorrida suficiente para a colonização. Em abril de 1898 o engenheiro Odebrecht e dois agrimensores iniciaram a delimitação da área e demarcação dos primeiros lotes às margens do ribeirão do Cocho. A abertura da estrada de acesso ao centro da colônia, realizada via ribeirões do Cocho e Taquaras, teve os trabalhos concluídos em 1899, dando condições para receber os primeiros colonos em julho do mesmo ano, com a vinda de Willy Liederval, procedente de outra colônia e, em novembro chegaram os primeiros imigrantes vindos da Alemanha" Os imigrantes chegavam ao Brasil transportados em navios até os portos de São Francisco e de Itajaí. Subiam o rio Itajaí até a colônia, onde eram recebidos e alojados no barracão construído especialmente para recebê-los. Este barracão comportava até cem famílias que aí permaneciam entre um ou dois meses, tempo julgado suficiente para desmatar e construir provisoriamente sua morada no lote adquirido. Os lotes possuíam em média 30 hectares, com 200m de largura por 1.500m de profundidade, sempre estabelecidos levando em conta os cursos d'água dos rios e ribeirões, por conterem terras mais férteis e constituírem-se como ponto de referência ou meio de acesso e comunicação. A fundação da colônia foi organizada de forma a não ocorrer grande concentração populacional e foram criados diversos núcleos, afastados entre si em distâncias proporcionais que se projetaram como núcleos urbanos, caracterizados pela instalação da escola, da igreja e associação recreativa para lazer dos colonos. Foi o caso dos núcleos de Neu Bremen (hoje distrito de Dalbérgia), Neu Bresslau, (Presidente Getúlio), Rio Sellin, Rio Rafael, Ribeirão Taquaras entre outros, que compunham a colônia Hansa-Hamônia. Nos primeiros 25 anos da colonização na Colônia Hansa, da Sociedade Colonizadora Hanseática, foram introduzidos 3.500 imigrantes vindos da Alemanha e assentados na Hansa-Humbolt, hoje Corupá, e Hansa-Hamônia, hoje Ibirama. Hansa-Hamônia foi se desenvolvendo e sua formação populacional foi de imigrantes alemães, teuto-brasileiros, ítalo-brasileiros e de colonos nacionais vindos de outras áreas.

Quero também lembrar o aniversário do Sr Carlos Laun e parabenizá-lo pelo seu natalício desejando muitas felicidades.